DAVIS E GOLIAS

DAVIS E GOLIAS



    Nestes meses de fevereiro, março e abril, a nossa equipe teve a felicidade de participar de algumas competições onde conseguimos observar, avaliar e comprovar uma teoria que é a mesma que move nossos guerreiros e norteia nosso trabalho: QUALIDADE e EXCELÊNCIA na formação e produção de campeões e vencedores. Sim porque além das medalhas eles aprendem a se portar como vencedores e retirar o melhor da vitória ou da derrota.  
Dentre estas competições, uma etapa do Campeonato Cearense de Jiu-Jítsu Olímpico e dois N/Ne um em Recife-PE outro em Fortaleza-CE (CBJJE).
     Conversando com alguns amigos de equipes menores, a exemplo da nossa, e com meus companheiros de trabalho, muitos indagaram “...do que adianta tentar superar as grandes? Nunca conseguiremos!...” 
     Essa semana ao assistir a mini série “Rei Davi”, ao ver postado em um site de relacionamento (facebook) o comentário de um companheiro de batalha pelo Jiu-Jítsu no Ceará – este professor de um projeto social em um bairro em área humilde – onde ele sita: “ __________” e ao comparar as colocações da nossa querida DBK nos dois últimos resultados das competições realizados pela FJJO – CE, aonde saímos de um honroso 8º lugar para uma ótima 6º colocação num mar de vinte e poucas equipes, começo a me certificar cada vez mais investir na QUALIDADE DO ENSINO ainda é uma grande saída para quem trava batalhas como “pequenos Davis em terras de Golias”.
     È certo que realmente o número de atletas é um fator quase que determinante, mas também quando se luta com nível técnico elevado, conquistando o maior número de medalhas de ouro possíveis, participa-se de competições aonde a organização e arbitragem não privilegiam quem já está em vantagem numérica, acreditamos que resultados expressivos aparecem e se pudéssemos ter um total por percentual de alunos versus medalhas tenho certeza que essa história seria escrita de uma outra forma.
     Fico na esperança que as pequenas equipes do estado um dia enxerguem a necessidade de unirem-se num ideal de melhorarem o nível técnico de seus atletas e comecem a realmente acreditar que Jiu-Jítsu se faz com qualidade, responsabilidade e competência.
     Na DBK diz-se: “ Para uma guerra devemos levar sempre leões e nunca cordeiros para serem abatidos!”
     Por isso meu conselho aos atletas que pretendem representar suas agremiações em competições, que os mesmos treinem paras e tornar “leões” dignos de irem à uma batalha e aos professores ou técnicos, que preparem com cuidado seus alunos e saibam escolher  estes com sabedoria.
     Grande abraço e até uma próxima

Ricardo Costa de Souza
(Faixa Preta 1º grau DBK)

Um comentário:

  1. Davi venceu Golias não pelo excesso de força, mas pela precisão do golpe "orientado por Deus". Ou seja: a excelência realmente gera qualidade e como o Prof. Ricardo bem citou não se manda um cordeiro para um banquete de leões.
    Parabéns DBK, o foco é esse.

    Prof. Dr. Luis Flávio Mendes Saraiva

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