CAMPEÕES E A IMPROVÁVEL DERROTA


     Na última madrugada do dia 15/11, mais um supercampeão (ou às feministas de plantão supercampeã) de MMA do UFC caiu após dois rouds. Trata-se da campeoníssima Ronda Rousey, primeira mulher campeã mundial (peso galo) do UFC, 12 lutas sem nenhum empate e sem derrotas no evento, medalha de bronze olímpico pelos E. U. A., Já por muitos considerada imbatível! Mas assim como nosso Anderson “The Spider” Silva, chegou o dia mais temido para todo campeão, o dia da derrota!
    Quanto mais glamour, mais fama, mais vitórias, mais visibilidade, parece que  as derrotas tornam-se mais doloridas, mais sofridas. Logo após o evento lemos e ouvimos diversas opiniões, críticas, sugestões, mas realmente somente quem passou poderá dar a exata medida da sua perda, o que realmente está sentindo e que muitas vezes nem para o próprio é fácil definir. O fato é que de lição novamente fica que: “Mais difícil do que ser campeão, é manter-se campeão” e no caso em particular da luta do UFC 193 é claro que ambas tinham vontade de estar com o cinturão, se prepararam, treinaram mas, uma mostrou algo à mais com certeza, talvez a necessidade de estar naquele lugar já conquistado pela outra, o fato de ter estudado um pouco mais pois, como vimos a desafiante Holly Holm mostrou conhecer todos os truques e sistemas de luta da agora ex-campeã, também o fato de todos os holofotes estarem voltados somente para a então campeã e a desafiante treinar sem alarde, sem treino aberto, se distrações e outros, tenham contribuído para o resultado final. Bem, os fatores são muitos, o fato que temos que tirar lições e observar para que derrotas improváveis não venham a nos surpreender e que os atuais campeões lembrem-se que esta (a derrota) estará sempre a espreita, esperando uma próxima luta para roubar a cena e muitas vezes usa agentes improváveis (o que não foi o caso), mas que também lembrem-se do que os tornou campeões, que estes já sabem bem todos os caminhos para voltar ao lugar mais alto do pódio e como diz o faixa preta de Jiu Jítsu da equipe Balby JJ de Manaus Renato P. Lyra: ”Sempre vai haver um que se dedicou mais ... na vida e como no esporte não se ganha sempre mais sempre temos a chance de levantar e lutar de novo.”
     Que a supercampeã e ex-detentora do título saiba superar esta derrota e possa crescer, mostrando o porquê foi a campeã por tantas edições. Que a atual campeã, aproveite e saiba lidar com as glórias de estar em tão cobiçado patamar, que defenda seu título conquistado tão sabia e valorosamente por muitos anos e que nós, simpatizantes, torcedores e lutadores, tiremos lições e nos deleitemos em grandiosos embates.
    Um grande abraço até uma próxima!
  “Uma vez DBK...DBK para sempre!”
  “Viva o Mundo DBK!”
                                                                 


Ricardo Costa – Líder Faixa Preta DBK BJJ

O BJJ E A CRISE BRASILEIRA
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      Enfrentamos no Brasil uma situação temida por todos que tem responsabilidades financeiras, aqueles que pagam seus impostos, que trabalham e produzem para o crescimento pessoal e do País, a famigerada: CRISE ECONÔMICA!
     Por mais que tenhamos sido alertados por volta de 2009/2010, pela crise europeia, aonde países que pelo menos aparentemente se mostravam bem mais organizados financeira, social, academica e politicamente, parece que não levamos a sério e subestimemos a situação achando que jamais tal agrura pudesse atravessar o Oceano Atlântico e chegar aqui em nossos bolsos. Mas o que isso tem haver com nosso jiu jítsu brasileiro? Se olharmos sem muita preocupação e atenção, NADA! Talvez nunca nestes 20 anos de Mundial IBJJF na Califórnia se inscreveram tantos atletas para lutar, as maiores coberturas já vista por parte da imprensa especializada e as empresas de turismo e a rede hoteleira local já ficam ansiosas com a época. Os Mundiais da IBJJEF que se realizam em São Paulo também desfrutam do mesmo processo feliz, os eventos da CBLP com seus valores de inscrição exorbitantes, levam cerca de 1200 atletas ao ginásio. Em se tratando da realidade local, vemos um “tsunami” de competições regionais e em todos os níveis, de todas as formas, os cursos de arbitragens com cada vez mais candidatos a profissionais das regras, onde estes recebem diárias até cinco vezes maiores que as dos médicos. Equipes fazendo parcerias com fabricantes de moda especializada em luta (fight wear), principalmente os fabricantes de quimonos. Nossos atletas lutam cada vez mais em nível profissional, ou seja, por bons e palpáveis prêmios, não só por aquelas medalhas simples de latão, que se vendiam como sendo o resultado da honrosa vitória e reconhecimento de um esforço dos treinos. Os promotores de eventos com seus seminários, vistosos campeonatos, lutas casadas, MMA’s, só têm lucrado, pois, o que se vê são eventos cada vez mais cheios e concorridos.
     Mas não nos enganemos, para que esta crise que aí está afetando todo o País precisaremos sim, que nossas equipes se tornem verdadeiras escolas tendo que assim crescer na sua estrutura organizacional, com gerentes, professores mais qualificados, padronização no método de ensino, setor de marketing forte e ativo, adequados e aconchegantes locais de ensino, diretoria esportiva, oferecer ao nosso aluno (cliente), cada vez melhores condições de treino, aquela “garagenzinha” já não suportará quando a “hora mais escura” chegar, atividades alternativas, planejamento pedagógico e assim evitar grandes aumentos nas mensalidades levando a evasão, valores das competições abusivos impedindo que nosso atleta participe delas, e principalmente ajudando nosso cliente a passar pela má situação econômica sem sua ausência em nossas instalações e vivendo cada vez mais lado à lado o nosso Mundo.
   Grande abraço até a próxima!
“Uma vez DBK...DBK para sempre!”
“Eu vivo 100% o Mundo DBK!”
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Ricardo Costa – Líder DBK

O BJJ E A CRISE BRASILEIRA

Enfrentamos no Brasil uma situação temida por todos que tem responsabilidades financeiras, aqueles que pagam seus impostos, que trabalham e produzem para o crescimento pessoal e do País, a famigerada: CRISE ECONÔMICA!


Por mais que tenhamos sido alertados por volta de 2009/2010, pela crise europeia, aonde países que pelo menos aparentemente se mostravam bem mais organizados financeira, social, acadêmica e politicamente, parece que não levamos a sério e subestimemos a situação achando que jamais tal agrura pudesse atravessar o Oceano Atlântico e chegar aqui em nossos bolsos. Mas o que isso tem haver com nosso jiu jítsu brasileiro? Se olharmos sem muita preocupação e atenção, NADA! Talvez nunca nestes 20 anos de Mundial IBJJF na Califórnia se inscreveram tantos atletas para lutar, as maiores coberturas já vista por parte da imprensa especializada e as empresas de turismo e a rede hoteleira local já ficam ansiosas com a época. Os Mundiais da IBJJEF que se realizam em São Paulo também desfrutam do mesmo processo feliz, os eventos da CBLP com seus valores de inscrição exorbitantes, levam cerca de 1200 atletas ao ginásio. Em se tratando da realidade local, vemos um “tsunami” de competições regionais e em todos os níveis, de todas as formas, os cursos de arbitragens com cada vez mais candidatos a profissionais das regras, onde estes recebem diárias até cinco vezes maiores que as dos médicos. Equipes fazendo parcerias com fabricantes de moda especializada em luta (fight wear), principalmente os fabricantes de quimonos. Nossos atletas lutam cada vez mais em nível profissional, ou seja, por bons e palpáveis prêmios, não só por aquelas medalhas simples de latão, que se vendiam como sendo o resultado da honrosa vitória e reconhecimento de um esforço dos treinos. Os promotores de eventos com seus seminários, vistosos campeonatos, lutas casadas, MMA’s, só têm lucrado, pois, o que se vê são eventos cada vez mais cheios e concorridos.


Mas não nos enganemos, para que esta crise que aí está afetando todo o País precisaremos sim, que nossas equipes se tornem verdadeiras escolas tendo que assim crescer na sua estrutura organizacional, com gerentes, professores mais qualificados, padronização no método de ensino, setor de marketing forte e ativo, adequados e aconchegantes locais de ensino, diretoria esportiva, oferecer ao nosso aluno (cliente), cada vez melhores condições de treino, aquela “garagenzinha” já não suportará quando a “hora mais escura” chegar, atividades alternativas, planejamento pedagógico e assim evitar grandes aumentos nas mensalidades levando a evasão, valores das competições abusivos impedindo que nosso atleta participe delas, e principalmente ajudando nosso cliente a passar pela má situação econômica sem sua ausência em nossas instalações e vivendo cada vez mais lado à lado o nosso Mundo.


Grande abraço até a próxima!


“Uma vez DBK...DBK para sempre!”


“Eu vivo 100% o Mundo DBK!”






Ricardo Costa – Líder DBK

PAIS, FILHOS E ESPORTE, UMA RELAÇÃO SAUDÁVEL OU NOCIVA?

     Durante uma partida de volley ball infantil 11/12 anos em um renomado colégio aqui em Fortaleza, pela primeira vez sentei em uma arquibancada e observei o jogo de fora. Procurei não me envolver com os lances do jogo, com a graciosidade que se conduzia a partida. Afinal, eram crianças, meninas que estavam ali. Era com certeza um jogo fantástico de se ver.  
     Ao invés de simplesmente torcer, tentei fazer daquele dia mais um dia de estudo, observar comportamentos e reações das pequenas jogadoras e técnicos. O que ocorreu é que acabei por notar algo mais importante: o comportamento dos pais. Logicamente que fiz o que devia e anotei o que precisava, mas fiquei observando como os pais cobravam, gritavam com suas filhas, pulavam, brigavam e esbravejam com o árbitro, como se eles fossem a própria autoridade do esporte. Bem, mas o que há de errado em pais que amam seus filhos e projetam para eles um futuro vencedor? E o que isto tem haver com nosso Jiu Jítsu? Se olharmos friamente, nada! Porém, quando pomos nosso poder de observância para funcionar, temos que nos lembrar que nossas crianças serão reflexo de nossas ações e atitudes. Herdarão, acima de tudo, os resultados das preocupações e cuidados que teremos com os mesmos. Logo, quando nos comportamos de modo ante esportivo na arquibancada, usamos palavras obscenas, brigamos, desrespeitamos árbitros e adversários, esses pequenos seres que estão dentro da arena seja quadra ou tatame sentem e percebem isso com certeza, pois quem já esteve lá de verdade sabe do que se trata. Além disso, vejo pais querendo projetar seus insucessos em seus filhos e querendo fazer deles SUPER HERÓIS sem estes estarem prontos ou até mesmo quererem.
     Que os pais lembrem-se que na infância e pré-adolescência, crianças e jovens devem praticar atividades esportivas não com o intuito e serem grandes campeões e sim de aprenderem valores positivos que lhe possibilitem viver honrosamente na nossa sociedade, desenvolver valências físicas que lhe tragam benefícios para futuras escolhas e sobrevivência nessa selva urbana e principalmente DIVERTIREM-SE e não desabarem em choro e profunda tristeza a cada perda de jogo ou luta. Outra observação relevante seria na carga de treinos e competições que se impõe aos garotos, privando-os dos fins de semana e suas descobertas e assim expondo-os a um problema quase que imperceptível, muitas vezes só notada na fase adolescente e adulta, tornando assim, precoce o encerramento de uma carreira que poderia ser longa e brilhante, as famigeradas e implacáveis CONTUSÕES!
    Pais, lembre-se que vocês são os heróis de seus filhos mas também os juízes, portanto, cuidado com os que vocês juraram amar e proteger quando os tais inda estavam na maternidade ou naquele quarto todo enfeitado, dormindo indefeso e sereno. Sempre que possível botem as lembranças para fora e revejam seu passado e retomem aquela época que seus genitores lhe “obrigavam” a fazer coisas que nem sempre eram de seus desejos. 
   Abraço, até o próximo encontro. “DBK para sempre!”
   
 Ricardo Costa

    Líder DBK Faixa Preta 3º grau.