Finalmente estamos na última semana do reality show: “The Ultimate Fighter Brazil – Em Busca de Campeões”. Para esses
jovens guerreiros, em especial para os quatro finalistas, será a realização de
um sonho que vem, certamente, sendo perseguindo há tempos.
O que me chamou
a atenção foi como estes se comportavam ao chegar lá, de frente com a grande
oportunidade, as portas de um sucesso, de uma carreira bem sucedida, de
salários astronômicos para aqueles que muitas vezes cedo abandonaram os estudos
(condição básica para sobrevivência em uma sociedade concorrente e
capitalista), como jovens que em sua grande maioria vem da classe “C”, deixa
escapar a grande chance da vida.
Questões acerca
disto têm que ser levantadas e refletidas como: será que este jovem realmente está pronto para condição do novo mundo
que irá conhecer? Por que será que grandes lutadores, jogadores e outros em
eventos menores como, divisões de base ou menores, eventos de menor expressão
não conseguem repetir o mesmo desempenho quando estão na principal? Estas entre outras devem ser pensadas e
repensadas por atletas, familiares e empresários, pois foi muito comum e grande
a queixa de quem troca de país a questão do idioma, outras foram do clima, da
alimentação diferente, do aumento da responsabilidade, das cobranças, da
rapidez com que as coisas mudam e daí a estrutura mental e espiritual do jovem
pode vir a lhe faltar e segue aí um velho ditado que diz: “Mais difícil que ser campeão, é manter-se campeão”.
Aos guerreiros que
estão na grande final em junho, no UFC Brasil em Belo Horizonte-MG, não
desejarei sorte, pois acredito que este é um acessório para quem tem
competência e eles mostram muita ao chegar ao final do evento, ficaremos na
torcida para que alcancem o almejado sucesso e saibam lidar com tal. Concordo
com o colunista da Revista UFC Brasil, Denis Martins, quando ele cita: “Estar lá (UFC) é um privilégio e requer,
além de maturidade, dedicação e cabeça no lugar”. Ele ainda completa: “Assinar com o maior evento do planeta,
realizar o sonho e cair é mais frustrante do que qualquer derrota por nocaute”.
Grande abraço e até
um aproxima.
Lembrem-se:
“... DBK para sempre!”
Ricardo
Costa de Souza
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