O BJJ E A CRISE BRASILEIRA
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      Enfrentamos no Brasil uma situação temida por todos que tem responsabilidades financeiras, aqueles que pagam seus impostos, que trabalham e produzem para o crescimento pessoal e do País, a famigerada: CRISE ECONÔMICA!
     Por mais que tenhamos sido alertados por volta de 2009/2010, pela crise europeia, aonde países que pelo menos aparentemente se mostravam bem mais organizados financeira, social, academica e politicamente, parece que não levamos a sério e subestimemos a situação achando que jamais tal agrura pudesse atravessar o Oceano Atlântico e chegar aqui em nossos bolsos. Mas o que isso tem haver com nosso jiu jítsu brasileiro? Se olharmos sem muita preocupação e atenção, NADA! Talvez nunca nestes 20 anos de Mundial IBJJF na Califórnia se inscreveram tantos atletas para lutar, as maiores coberturas já vista por parte da imprensa especializada e as empresas de turismo e a rede hoteleira local já ficam ansiosas com a época. Os Mundiais da IBJJEF que se realizam em São Paulo também desfrutam do mesmo processo feliz, os eventos da CBLP com seus valores de inscrição exorbitantes, levam cerca de 1200 atletas ao ginásio. Em se tratando da realidade local, vemos um “tsunami” de competições regionais e em todos os níveis, de todas as formas, os cursos de arbitragens com cada vez mais candidatos a profissionais das regras, onde estes recebem diárias até cinco vezes maiores que as dos médicos. Equipes fazendo parcerias com fabricantes de moda especializada em luta (fight wear), principalmente os fabricantes de quimonos. Nossos atletas lutam cada vez mais em nível profissional, ou seja, por bons e palpáveis prêmios, não só por aquelas medalhas simples de latão, que se vendiam como sendo o resultado da honrosa vitória e reconhecimento de um esforço dos treinos. Os promotores de eventos com seus seminários, vistosos campeonatos, lutas casadas, MMA’s, só têm lucrado, pois, o que se vê são eventos cada vez mais cheios e concorridos.
     Mas não nos enganemos, para que esta crise que aí está afetando todo o País precisaremos sim, que nossas equipes se tornem verdadeiras escolas tendo que assim crescer na sua estrutura organizacional, com gerentes, professores mais qualificados, padronização no método de ensino, setor de marketing forte e ativo, adequados e aconchegantes locais de ensino, diretoria esportiva, oferecer ao nosso aluno (cliente), cada vez melhores condições de treino, aquela “garagenzinha” já não suportará quando a “hora mais escura” chegar, atividades alternativas, planejamento pedagógico e assim evitar grandes aumentos nas mensalidades levando a evasão, valores das competições abusivos impedindo que nosso atleta participe delas, e principalmente ajudando nosso cliente a passar pela má situação econômica sem sua ausência em nossas instalações e vivendo cada vez mais lado à lado o nosso Mundo.
   Grande abraço até a próxima!
“Uma vez DBK...DBK para sempre!”
“Eu vivo 100% o Mundo DBK!”
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Ricardo Costa – Líder DBK

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