A natureza sempre foi uma das principais fontes de inspiração para o universo das Artes Marciais. Boa parte da evolução técnica e filosófica das lutas se deve a perspicaz observação do mundo selvagem. Note-se, por exemplo, um embate entre um cão e um urso de proporções hostis. Qual livro ou professor seria capaz de ensinar com maior eloquência sobre o conceito da palavra CORAGEM?
Há uma inegável tendência a torcer pela vitória do valente canino, certo? Ele não se afasta “um milímetro” diante da enorme encrenca que se aproxima. Como fará para vencer? Confiança ele precisará ter, o que já seria um grande começo. Velocidade e agilidade será outra virtude. Se girar ao redor do urso pode encontrar brechas para avançar num ataque preciso sobre algum ponto vulnerável do grandalhão.
Independente do resultado do confronto, fica o ensinamento: sempre haverá riscos ao longo do caminho. Às vezes riscos de enormes proporções.
Se faz necessário ponderações do tipo: enfrentar ou fugir? O que fala mais alto na hora que temos que reagir rápido a situação de perigo? Instinto? Coração? Sabedoria? Lutar é, exatamente, afiar o reflexo de reação a situações de adversidades: a arte de saber se defender. Se for no seu íntimo um verdadeiro lutador, como se diz na gíria, “tiver sangue-no-olho”, nosso amigo “cãozinho” estará pronto para sobreviver as mais tenebrosa fera aonde quer que esteja. Se não for, fugir talvez seja uma opção a ser considerada.
“Aprendi que coragem não é ausência de medo e sim o triunfo sobre ele.
O homem corajoso não é aquele que jamais sente o temor, e sim
o que vence o seu medo.”
O homem corajoso não é aquele que jamais sente o temor, e sim
o que vence o seu medo.”
(Nelson Mandela)
Adaptado de um texto da revista Gracie Mag.
Por Ricardo Costa de Souza
(Faixa Preta DBK)
Muito bom texto, isso serve para nossas batalhas diárias na vida e nos camp muito obrigado
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