Essa semana ao ler uma notícia que reportava o desaparecimento da jovem A. C. V., apenas 14 anos, estudante do Colégio Militar de Fortaleza e que teria desaparecido após descer do transporte escolar ao chegar ao colégio, me vieram logo ao pensamento palavras que escutava muito um mestre meu dizer enquanto treinava-mos em Manaus: “Se toda mulher soubesse jiu-jítsu, essa estória de sexo frágil não iria existir!”.
Graças a Deus, hoje em dia o contingente de mulheres – em diversas idades – treinando já é bem melhor que naqueles idos anos 80 em que eu comecei a treinar, mas se levarmos em consideração que no Brasil há mais mulheres (Fortaleza são nove mulheres para um homem), ainda se faz inexpressivo o número de praticantes do sexo feminino e se analizar-mos bem, elas fazem parte de uma enorme fatia da sociedade que sofre a tão famigerada VIOLÊNCIA URBANA! Quem entre nós não conhece uma entre nós que já não sofreu qualquer tipo de violência? Segundo estatísticas, cinco mulheres são espancadas no Brasil a cada dois minutos; Uma em cada dez já passou por espancamento pelo menos uma vez na vida; Projeções nos mostram que três em quatro deverão sofrer algum tipo de violência na vida.
Mas qual a relação do jiu-jítsu nisso? Seria essa arte marcial que hoje vem se transformando em esporte a solução? E nossos professores faixas pretas estariam prontos para atender a esse público? Seriam estes capazes (não só tecnicamente) de reconhecer a real necessidade dessas mulheres? Muitas são as questões, mas com toda certeza, a nossa querida Arte-Suave é sim, capaz de ajudar e muito, a essas guerreiras do dia-a-dia que se multiplicam em seus afazeres domésticos, maternais, profissionais, matrimoniais e ainda tem hoje que cuidar de sua própria segurança, pois muitas vezes na vida encontram-se sozinhas para as mais diversas situações. Não só na questão da luta que logicamente acabará por ser o primordial, mas em valores como auto-estima, segurança nos atos, disciplina, perseverança, dignidade, como também em atitudes como observação, rapidez de raciocínio, postura diante do desconhecido, olhar à frente a fim de encontrar solução para um problema. Isso tudo vai aliar-se as valências físicas as quais muitas deverão encontra-se no momento desprovidas como, força, agilidade, rapidez, equilíbrio, etc...
Por fim, acabo nem as achando tão “frágeis” assim, apenas muitas ainda não descobriram do que são capazes, as qualidades que possuem e nisso o jiu-jítsu através de nós que estamos na missão de difundi-lo e divulgá-lo pelo mundo para as pessoas, passa a ser uma ferramenta fundamental para essa mulheres – guerreiras – possam alçar vôos ainda mais altos em nossa sociedade, com mais liberdade e segurança para sua integridade física, moral e espiritual.
Grande abraço em todos e aguardem novidades da DBK sobre o assunto.
Lembrem-se: “Uma vez DBK...DBK para sempre!”
Oss.
Graças a Deus, hoje em dia o contingente de mulheres – em diversas idades – treinando já é bem melhor que naqueles idos anos 80 em que eu comecei a treinar, mas se levarmos em consideração que no Brasil há mais mulheres (Fortaleza são nove mulheres para um homem), ainda se faz inexpressivo o número de praticantes do sexo feminino e se analizar-mos bem, elas fazem parte de uma enorme fatia da sociedade que sofre a tão famigerada VIOLÊNCIA URBANA! Quem entre nós não conhece uma entre nós que já não sofreu qualquer tipo de violência? Segundo estatísticas, cinco mulheres são espancadas no Brasil a cada dois minutos; Uma em cada dez já passou por espancamento pelo menos uma vez na vida; Projeções nos mostram que três em quatro deverão sofrer algum tipo de violência na vida.
Mas qual a relação do jiu-jítsu nisso? Seria essa arte marcial que hoje vem se transformando em esporte a solução? E nossos professores faixas pretas estariam prontos para atender a esse público? Seriam estes capazes (não só tecnicamente) de reconhecer a real necessidade dessas mulheres? Muitas são as questões, mas com toda certeza, a nossa querida Arte-Suave é sim, capaz de ajudar e muito, a essas guerreiras do dia-a-dia que se multiplicam em seus afazeres domésticos, maternais, profissionais, matrimoniais e ainda tem hoje que cuidar de sua própria segurança, pois muitas vezes na vida encontram-se sozinhas para as mais diversas situações. Não só na questão da luta que logicamente acabará por ser o primordial, mas em valores como auto-estima, segurança nos atos, disciplina, perseverança, dignidade, como também em atitudes como observação, rapidez de raciocínio, postura diante do desconhecido, olhar à frente a fim de encontrar solução para um problema. Isso tudo vai aliar-se as valências físicas as quais muitas deverão encontra-se no momento desprovidas como, força, agilidade, rapidez, equilíbrio, etc...
Por fim, acabo nem as achando tão “frágeis” assim, apenas muitas ainda não descobriram do que são capazes, as qualidades que possuem e nisso o jiu-jítsu através de nós que estamos na missão de difundi-lo e divulgá-lo pelo mundo para as pessoas, passa a ser uma ferramenta fundamental para essa mulheres – guerreiras – possam alçar vôos ainda mais altos em nossa sociedade, com mais liberdade e segurança para sua integridade física, moral e espiritual.
Grande abraço em todos e aguardem novidades da DBK sobre o assunto.
Lembrem-se: “Uma vez DBK...DBK para sempre!”
Oss.
RICARDO COSTA DE SOUZA
(faixa Preta 1º Grau DBK/CBJJE 5366-1/CBJJ 7974)
Acho que o mundo das chamadas mulheres frágeis seria bem diferente se realmente a arte suave do Jiu-Jitsu fizesse parte das vidas delas. Oss.
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