AS DIREÇÕES PODEM SER DIFERENTES, MAS O SENTIDO DEVE SER O MESMO

“Equipe: (sf). Conjunto de pessoas que juntos participam de uma competição esportiva ou se aplicam a uma tarefa ou trabalho. (Dicionário Aurélio; 6ª Ed.).”
        Uma noite após um proveitoso treino em nossa DBK, um aluno novato, com cerca de dois meses e meio de treino, veio indagar sobre como ele poderia ajudar mais aqueles que já faziam parte do grupo que representavam nossa academia em competições já que ele sabia tão pouco e não tinha (até o momento), interesse em competir, o mesmo (ainda) achava-se inapto para tal situação. Com muita alegria e orgulho, disse-lhe: “Você já está ajudando e nem tem idéia disso...”
       Em uma equipe, sendo esta de competição ou não, a “missão chave” é fazer com que todos entendam que fazem parte dela, os membros independente de sua qualificação, tem seu papel, sua função, para tanto, devem trabalhar juntos, pensar e agir como um só. Isso é bem traduzido em uma parábola do Karatê-Dô que diz:
 “Todo soco deve ser desferido de punho fechado, em linha reta, firme. Caso o soco seja dado de mão aberta, com os dedos separados e de outra forma que não seja a reta, quebra-se a mão...” (Os vinte princípios fundamentais do karatê, Gichin Funakoshi).
       O líder de uma equipe deve estar atento ao movimento e colocação dessas “peças” neste fascinante e enorme “jogo de xadrez”. Faz-se necessário que este tenha a sensibilidade de enxergar o que cada pessoa vai buscar ali, em seu Dojô, quem vai ser o atleta, o que está ali para se inserir socialmente em um grupo de amigos, aos que procuram apenas realizar atividade física, etc... Sabendo disso, o grande desafio, será fazer com que pessoas com objetivos diferentes pensem em unidade, treinem ou trabalhem e se envolvam de maneira que todos se sintam importante na construção, crescimento e sucesso dessa equipe. Isso se aplica em esportes coletivos e individuais ou em qualquer outro seguimento onde seja necessário organizar e coordenar pessoas.
        Aqui vão dicas que poderão ajudar:
Procure conhecer os reais objetivos da pessoa;
Faça-a sentir-se importante naquele grupo;
Sempre que possível, unir um antigo a um novo;
Mostre sempre caminhos seguros a serem seguidos. De preferência se você já tiver trilhado por este;
Faça uso sempre de atividades alternativas, diferentes da habitual, onde o possa reunir o grupo de forma alegre e saudável.
Esteja sempre disposto a escutar.



  Ricardo Costa
               (Faixa Preta 1º Grau DBK/ CBJJE 5366-1/CBJJ 7974)

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