JIU-JITSU ANTI-BULLYING: UMA REALIDADE

 Muito tem se falado na mídia, nas escolas, nas reuniões de pais e mestres sobre esse “novo” fenômeno que vem ocorrendo entre nossos alunos, que por sinal também são nossos filhos, filhas, amigos, irmãos e irmãs, colegas de sala de aula, ou até mesmo um simples conhecido, o famoso e covarde: BULLYING.
     Ao pé da letra, seria traduzido como: implicância ou provocação. Há autores como a psicóloga e psicoterapeuta Dra. Elaine Marini, também traduz a expressão como: brigão; valentão. O certo é que segundo a mesma: “Bullying são todas as formas de atitudes agressivas intencionais e repetitivas que ridicularizam o outro. Atitudes como comentários maldosos, apelidos ou gracinhas que caracterizam alguém, e outras formas que causam dor e angustia, e executados dentro de uma relação desigual de poder que são características essenciais que tornam possível a intimidação da vitima.”
      Em vista disso, muitos são os debates a procura de soluções para o problema. Mesmo assim nota-se que ainda são poucas as soluções. Há bem pouco tempo vimos na Noruega um rapaz que cometeu um enorme genocídio em uma ilha e aqui no Brasil –  aonde atinge segundo pesquisas 45% de nosso ensino fundamental - um garoto que entra em uma escola atirando de fuzil em crianças em uma escola em Bangu. Duas tragédias que há suspeitas desse mal que aflige hoje a sociedade mundial. Há ainda um terceiro caso que foi amplamente divulgado na internet e que confirmadamente foi um caso de bullying, que foi o caso de um garoto gordo que após sofrer com perseguições e humilhações, se revolta contra outros garotos e após agarrar um deles, arremessa-o ao chão com violência.
      Mas, o que muitos ainda não viram ou não querem aceitar, é que nosso humilde, mas poderoso Jiu-jítsu pode dar uma grande contribuição nessa batalha (afinal batalhas são nossa especialidade). A arte-suave ao contrário do que muitos imaginam ou até aprenderam, foi criada no oriente antigo e muitos anos depois ao chegar no Brasil, desenvolvida pelo grande mestre Hélio Gracie, para diminuir a desvantagem do “mais fraco” ou do “ menos desprovido de força física”. Segundo ele mesmo em um de seus manuais cita: “O fato de eu não ter sido um sujeito fisicamente forte foi, na verdade, uma benção. Minha fraqueza física fez-me pensar no princípio de alavanca de Arquimedes...”. Só para relembrar, o dito princípio diz: “ Dei-me uma alavanca e um ponto de apoio e moverei o mundo.”
       Para nós que vivemos esse maravilhoso mundo do jiu-jítsu, além do conhecimento desses conceitos, fatos e princípios, todos os praticantes – principalmente mulheres e crianças – vão aprender valores como: equilíbrio, segurança, força, resistência, autoconfiança, aprenderá que para as mais diversas situações sempre haverá uma saída! Ira adquirir com o passar do tempo autocontrole e com isso terá controle nos mais diversos embates da vida. Isso tudo  lhe trará uma AUTO ESTIMA incomparável! Tudo isso não só através das lutas, mas também dos diversos exercícios e com certeza das palestras proferidas pelos professores. Além de disso nossas academias são centros de socialização e de inclusão.
       Portanto sugiro aos pais e educadores responsáveis que pensem e vejam nosso jiu-jítsu como uma bela alternativa de combate ao bullying e dêem uma nova chance a aqueles que sozinhos parecem não ter poder para reverter esse quadro.
  
Grande abraço e aguardem novidades da DBK sobre o assunto!
 Lembrem-se: “ Uma vez DBK...DBK para sempre!”
OSSS!!!

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